10 de julho de 2012

›› Caldeirão à espera de soluções


Inaugurado às pressas em abril, depois de sucessivos adiamentos na data da entrega, e aguardado com ansiedade tanto pelo torcedor como por Atlético, América e Cruzeiro – que amargaram má campanha no Brasileiro’2011 e ainda dependiam da Arena do Jacaré, a 70 quilômetros de distância, para mandar seus jogos –, o novo Independência não demorou a cair nas graças daqueles que sentiam a falta do futebol em Belo Horizonte. Bonito de se ver por fora, moderno por dentro, o totalmente reconstruído Estádio Raimundo Sampaio trouxe para a capital mineira o conceito de arena já conhecido dos europeus. Elogiado pelos mineiros (confira opiniões de torcedores), o local, de quebra, ainda elevou a autoestima dos fãs da bola e a dos clubes, que atuando em casa se fortaleceram e têm bom desempenho no Nacional deste ano.

O saldo nos 15 primeiros jogos foi incrivelmente positivo: ingressos quase sempre esgotados, coros, bandeiras, faixas e dependências lotadas de alvinegros, celestes e alviverdes. Uma grande festa, digna de um verdadeiro caldeirão.
A funcionalidade, por outro lado, se revelou longe da perfeição. Passados 77 dias de operação, problemas pendentes desde a entrega do estádio continuam a atrapalhar a grande paixão do torcedor. O principal é a presença de inadequadas grades de ferro das cadeiras superiores, o que obstrui a visibilidade de aproximadamente 6 mil pessoas (24% da capacidade da arena). Embora três opções de substituição para os atuais gradis já tenham sido apresentadas por grupo de estudo especialmente criado para o chamado ponto cego, a solução ainda parece estar longe de ser adotada.

Fonte: http://www.mg.superesportes.com.br

Mural de Recados